Se a leitura mais não é que uma forma servil de sonhar (Fernando Pessoa), então porque não sonhar os meus proprios sonhos?!... É por isso que escrevo sonhando e, sonho escrevendo!
terça-feira, 28 de julho de 2009
Férias, férias e mais férias!!!
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Soulmate
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Momento

terça-feira, 30 de junho de 2009
Leveza...

Recorri ao dicionário (porque adoro fazer este exercício) e, encontrei todos estes sinónimos para leve : imponderável, brando, delicado, suave, ligeiro, ténue, subtil, harmonioso, frágil, flexível. Temos de concordar que se os juntarmos todos em porções diferenciadas conforme a nossa vontade, atingimos um cocktail de “quase” perfeição. Depois há que ter cuidado, não se vá estragar… a conservação é uma parte importante da tarefa.
Maria Rita, a filha de Elis Regina, disse num concerto a que assisti há uns tempos, que a coisa mais importante que recorda da mãe, foi ela desejar que a vida lhe fosse leve.
Evidente e, se calhar por razões de vida diferentes, é o que todos almejamos - leveza para cada minuto dos nossos dias. Também acho que é assim que tudo deve acontecer, porque é a única forma possível para algo fluir em harmonia e equilíbrio, sem diques e sem regras impostas…
Ser leve é uma forma de estar à vontade com nós próprios e com os outros e ao sentirmo-nos assim, expressamos emoções. Só mostrando o que cada um de nós sente perante determinada situação é que vamos aprendendo a conhecer no outro o que o toca, o impressiona, o fascina, o irrita, o deixa indiferente e o torna interessante aos nossos olhos. Parece-me uma receita simples para um cozinhado soberbo, então porque não experimentá-lo???
sábado, 20 de junho de 2009
Madrugada
terça-feira, 2 de junho de 2009
Um amor platónico
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Um concerto fantástico

Nunca tinha ouvido nada dele, nem sabia que tipo de música ía ouvir, mas confiando no gosto musical do Cláudinho lá fui para mais uma aventura musical e,... valeu bem a pena escutar este passarinho. Tal como abriu o concerto dizendo "Nice to meet you", também para mim foi muito bom conhecê-lo e, à sua música: uma voz doce, um assobio melodioso, um violino virtuoso, uma guitarra melódica e um xilofone vibrante.
Depois o cantor demonstrou sempre um à vontade em palco ao improvisar, corrigir acordes, recomeçar de novo, entregando-se totalmente ao acto de criar tão boa música. As luzes do palco intimistas e muito bem enquadradas fizeram deste concerto um momento inesquecivel. Depois de dois encores o "pássaro" voou até ao foyer onde autografou cd's e, eu tenho um, com o meu nome juntinho ao dele, por isso único!!!
terça-feira, 14 de abril de 2009
Mudanças

segunda-feira, 6 de abril de 2009
Paris, oui j'aime Paris...
Para além da exposição do Andy Warhol, pioneiro da pop art, patente no Grand Palais, o que mais me entusiasmou foi TUDO: a maravilhosa companhia dos viajantes; a visita aos famosos nenúfares de Monet na Orangerie; o caminhar à beira do Sena com o Museu d'Orsay em plano de fundo; o cappucino durante a tarde no Jardim das Tulherias, a passagem pela maravilhosa Ponte de Alexandre, a torre Eiffel desde o anoitecer até ao seu brilho cintilante que acontece às horas certas; o Arco do Triunfo, com os seus altos-relevos de homens nus misturados com guerreiros (pergunto-me o que farão os homens nus numa cena de batalha?!); o jantar chez La Mère Catherine (fundado em 1793) na Place du Tertre, em pleno Montmartre com os seus tradicionais artistas de rua; o andar no metro; a visita m
segunda-feira, 16 de março de 2009
Aprender a ser feliz
sábado, 14 de fevereiro de 2009
Sobre o amor
não podemos crescer emocionalmente.
Enquanto não atravessarmos a dor de nossa própria solidão,
continuaremos a nos buscar em outras metades.
Para viver a dois, antes, é necessário ser um.
Fernando Pessoa escreveu e, eu acrescento que, efectivamente
dar
receber
retribuir
entregar
esperar
escutar
partilhar
ousar
amar
De seguida escuto a Mafalda Veiga em "Cada lugar teu":
Sei de cor cada lugar teu
atado em mim, a cada lugar meu
tento entender o rumo que a vida nos faz tomar
tento esquecer a mágoa
guardar só o que é bom de guardar
Pensa em mim protege o que eu te dou
Eu penso em ti e dou-te o que de melhor eu sou
sem ter defesas que me façam falhar
nesse lugar mais dentro
onde só chega quem não tem medo de naufragar
Fica em mim que hoje o tempo dói
como se arrancassem tudo o que já foi
e até o que virá e até o que eu sonhei
diz-me que vais guardar e abraçar
tudo o que eu te dei
Mesmo que a vida mude os nossos sentidos
e o mundo nos leve pra longe de nós
e que um dia o tempo pareça perdido
e tudo se desfaça num gesto só
Eu vou guardar cada lugar teu
ancorado em cada lugar meu
e hoje apenas isso me faz acreditar
que eu vou chegar contigo
onde só chega quem não tem medo de naufragar
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Fernando Bragança Gil (1927-2009)

Sinto tantas saudades do seu riso franco e da sua exuberância. Das suas fúrias quando falavam mal o português na televisão, ou o escreviam errado nos jornais. Claro que não era uma pessoa comedida e, parte do seu encanto residia nessa particulariedade. Demasiado rigoroso e exigente com tudo, a idade trouxe-lhe alguma condescendência e muita paz, escasseando as "explosões", mas mantendo fidelidade aos seus "ódios de estimação". Para além de tudo isso espalhava charme à sua volta! Uma vez fomos ao teatro ver Copenhaga, uma peça sobre físicos. Durante o intervalo no foyer, algumas ex-alunas vieram cumprimentá-lo. Escusado será dizer que já só o largaram quando o intervalo terminou.
Lembro também a inauguração do Museu de Ciência e o envolvimento e emoção vividos e transmitidos a todos que com ele privávamos. Tanto, que passados uns tempos, a minha filha, sua neta do coração, na altura com seis anos, foi ao Museu em visita de estudo e, claro que não se cansou de dizer a todo os colegas de escola que aquele era o museu do avô.
Se é verdade que as pessoas que amamos nunca nos deixam, bem haja por continuar presente na minha vida!
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Exames, estudo e afins

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
A sustentavel leveza de 2009

Eu sou crente no ser humano, por isso acredito que este ano terá mais dias brilhantes, muito riso e poucas lágrimas, porque cada um de nós vai ser responsavel, por prestar mais atenção ao outro, por estar mais disponivel para o que é importante, por tentar tornar melhor os seus dias e os das pessoas que estima...
domingo, 21 de dezembro de 2008
Puzzle

domingo, 7 de dezembro de 2008
...há sempre alguém!

...alguém que anda comigo debaixo de chuva durante quase 1 hora, só para me fazer companhia!
domingo, 9 de novembro de 2008
Solidariedade
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Poema

domingo, 19 de outubro de 2008
Motos

Combinámos o encontro no aeroporto, talvez por ser um sítio de partidas e chegadas e esta ser,… a nossa primeira viagem juntos.
Mas claro que não era uma viagem qualquer: para mim foi a “verdadeira” estreia em duas rodas!
Claro que já tinha feito duas curtas viagens de reconhecimento (de Lisboa a Santarém) para me ajustar ao assento da Suzuki, mas desta vez a coisa era real - de Lisboa a Jerez de la Frontera são 482 kelhómetros, segundo o Guia Michelin.
À parte os medos experimentados em algumas curvas com alma “a mais” para o meu coração de principiante, foi uma viagem plena de adrenalina - pela estreia, pela companhia, pela paixão, pela vivência. Amei!


terça-feira, 7 de outubro de 2008
Maçãs e homens certos
apples on trees. The best
ones are at the top of the tree.
The boys don’t want to reach for
the good ones because they are afraid
of falling and getting hurt. Instead, they
just get the rotten apples from the ground
that aren’t as good, but easy. So the apples
at the top think something is wrong with
them, when in reality, they’re amazing.
They just have to wait for the right
boy to come along, the one
who’s brave enough
to climb
all the way
to the top
of the tree.
Este texto foi-me enviado por mail por um amigo e, numa primeira leitura achei a metáfora interessante e válida. Depois, decidi virá-lo do avesso e deu na dissertação que se segue.
Claro que qualquer rapariga que se encontre sem companheiro, de imediato se acha uma maçã no cimo da árvore, a quem o homem certo ainda não descobriu. Esboça um sorriso durante a leitura e pensa que quando aparecer o "tal", esforçado, corajoso e desembaraçado que conseguiu chegar ao topo da árvore, o seu futuro está garantido. Pois é, assim tudo seria facil e calmo, embora um bocadinho aborrecido, porque ficar no cimo da árvore esperando, para além das boas vistas, não me parece grande vida. Depois faz de qualquer maçã, desculpem - mulher, uma grande convencida, porque sou efectivamente tão boa e interessante, que não me serve qualquer um, mas apenas o "senhor certo".
Enquanto que as maçãs reluzentes e inacessiveis do topo ficam na macieira esperando calmamente que alguém as vá colher, o que a nunca acontecer faz com que apodreçam lá no cimo, ou sejam bicadas pelos pássaros, todas as outras "vulgares maçãs", rolam pelo chão do pomar, são colhidas, comidas, trincadas, apanhadas, transformadas em compota, levadas em cestos de picnic, expostas em supermercados. E agora digam-me lá se a vida desssas outras, das que vivem nos ramos baixos não são bem mais interessantes e diversificadas que as do topo? Ah, pois são...