domingo, 20 de setembro de 2009

Regata no Tejo

A manhã avizinhava-se sombria face ao dia de anterior, mas para meu espanto o sol brilhou desde cedo! Sim, que para navegar é preciso madrugar...
Partimos de Lisboa num autocarro, rumo a Cascais. Pequeno almoço na marina, constituição das equipas, mais umas instruções de segurança que ser marinheiro não é uma coisa para qualquer um!...ah, pois não é! (ehehehe). E eis-nos leves e soltos a bordo de um fantástico veleiro.
A competição era séria ;) e cada um torcia o mais que podia para que o vento lhe fosse favoravel, pois nenhum vento sopra a favor de um barco que não tem porto de abrigo. Cedo percebemos que não íamos chegar em primeiro, devido às características do nosso barco, conforme nos foi explicado pelo timoneiro, comandante e homem do leme. Iça vela, corre corda, ata nó...lindo!!!
Depois da pequenina azáfama da partida, deixei encostar e fui curtindo a paisagem, o sol e o mar embalada pelas ondas do Tejo das caravelas das ninfas e golfinhos de outros tempos (menos poluídos). Como é linda a costa vista do mar para terra, no trajecto de Cascais a Lisboa. Foi uma emoção passar por debaixo da ponte 25 de Abril. Aliás é sempre uma emoção andar de barco, nem que seja num cacilheiro. O azul do mar, a espuma das ondas fascina-me e encanta-me. Por vezes penso como seria fantástico meter-me num barco e fazer milhas e nós (será esta a linguagem de marinheiro?) sobre as ondas..., quem sabe um dia farei?!!!...uma aventura em alto mar, traçando rotas de sucesso.

Mas ainda não foi desta vez, pois o almoço esperava-nos e foi sem sobressaltos que chegámos ao cais.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Pessoas certas, histórias erradas?...

Todos nós seres humanos esperamos encontrar a pessoa certa para nos salvar, não do mundo quando este se revela hostil, mas apenas de nós mesmos.
As histórias da nossa infância falam-nos disso - é o príncipe que desperta a bela adormecida; o outro príncipe que liberta a Rapunzel; e ainda o outro que anda de sapato na mão à procura do pé ideal. Enfim, histórias erradas, perdão! encantadas que preenchem o universo infantil e, não passam disso mesmo!!!
Claro que é facil ser-se a pessoa certa..., pois não tem de se ser perfeita, embora eu esteja muito perto da perfeição (eheheheh). Erra-se, tenta-se emendar, volta-se atrás e pede-se desculpa, fazendo por se ser melhor em permanente crescimento.
E crescer é tornar-se diferente, por vezes desiludir, mas também surpreender, sem criar a ilusão no outro do que não se é, nem se deixar enredar no que querem que sejamos.
Ser a pessoa certa é manter a sua individualidade carregada de 4 variaveis fundamentais: herança genética, contexto sócio-familiar, experiência vivida e o potencial de cada um actualizado ao dia.
A pessoa certa não tem medo de falar dos seus afectos, não teme julgamentos e evita discussões infantis.
Claro que esta atitude construtiva não se compadece com pessoas erradas, pois estas não sobrevivem à assertividade e ao facto de sermos simplesmente nós, a tentar melhorar numa contínua aprendizagem.
A realidade diz-nos que as pessoas certas esperam-se e encontram-se, porque a felicidade não está em procurar a pessoa certa, mas sim em tomarmos consciência de que somos a pessoa certa para alguém...sou feliz!!!!