terça-feira, 14 de abril de 2009

Mudanças


É a vida que nos muda quando deixamos de sentir seja o que for, por algo que noutros tempos nos levava ao rubro da emoção?! Mudamos nós sempre que experimentamos exaltação com algo que antes, de tão trivial nem tínhamos dado conta que existia?!
A mudança ou transformação, de acordo com minhas as fontes consultadas, pressupõe uma alteração de um determinado estado, modelo ou situação anterior, para um estado, modelo ou situação futuros, por razões inesperadas e incontroláveis, ou por razões planeadas e premeditadas.
Pode representar um perigo, mas também uma oportunidade. É essa surpresa que altera a rotina aos nossos dias; que nos permite ter novas expectativas; que nos dá novas esperanças; que nos deixa ter novas experiências, que faz o sonho tornar-se realidade. Claro que as mudanças também exigem de nós um esforço suplementar..., mas ainda assim é bom mudar!!!
Para os mais cépticos e conservadores por vezes o mudar significa ficar tudo na mesma, se bem que nunca fica, por mais ténue que seja a mudança.
Mudamos por nós, mas também mudamos com os outros e pelos outros. E se não estamos bem o melhor que temos a fazer depois de todas as mudanças, é mesmo mudarmo-nos. Mesmo inconscientemente a vida vai-nos mudando e, nós fazemos-lhe o mesmo ajustando-a aos nossos interesses.
Por vezes um acto corajoso, ainda outras um acto de cobardia, a mudança é movimento e o movimento essencial para se viver em plena transformação. E quando a mudança corre mal, podemos sempre voltar a mudar...

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Paris, oui j'aime Paris...

...e, o mais engraçado é que tenho ido a Paris todos os anos terminados em 9: a primeira vez na passagem de ano 88/89; a segunda foi em 99 e no passado dia 20 de Março, pela terceira vez, ao princípio da noite chego novamente à cidade da luz!!!!

Foi apenas um fim-de-semana, que me deixou cheia de vontade de voltar mais vezes, para mais um bocadinho...
Para além da exposição do Andy Warhol, pioneiro da pop art, patente no Grand Palais, o que mais me entusiasmou foi TUDO: a maravilhosa companhia dos viajantes; a visita aos famosos nenúfares de Monet na Orangerie; o caminhar à beira do Sena com o Museu d'Orsay em plano de fundo; o cappucino durante a tarde no Jardim das Tulherias, a passagem pela maravilhosa Ponte de Alexandre, a torre Eiffel desde o anoitecer até ao seu brilho cintilante que acontece às horas certas; o Arco do Triunfo, com os seus altos-relevos de homens nus misturados com guerreiros (pergunto-me o que farão os homens nus numa cena de batalha?!); o jantar chez La Mère Catherine (fundado em 1793) na Place du Tertre, em pleno Montmartre com os seus tradicionais artistas de rua; o andar no metro; a visita matinal ao cemitério Père Lachaise; o dar de comer aos pombos no jardim do Palais Royale; o jantar na Taverne em St. Germain des Près; o Hotel de Ville e a Conciergerie iluminados à noite; a animação nocturna na Bastilha; o croque monsieur que nos serviu de jantar no dia da chegada; a viagem do aeroporto à cidade; a viagem de funicular até ao Sacre-Coeur e a animação na sua grande escadaria; o café de domingo nos Champs Elysées; as lojas da Île de St. Louis onde degustámos um fantástico patê e o melhor gelado de Paris, da casa Berthillon; o mercado das flores e dos animais nas margens do Sena; a catedral de Notre Dame e os seus 400 degraus que nos levam ao sino que Quasimodo tocava, as gárgulas e outras figuras demoníacas e míticas que enfeitam as suas varandas, e de onde os nossos olhos se deleitam com as vistas de 360º sobre esta encantadora, charmosa, envolvente e surpreendente cidade!!!