Que banalidade, ter adorado NYC!!!..., mas que fazer, se eu sou apenas um simples mortal que conseguiu encontrar tudo aquilo de que todos falam e ainda algo só meu: intímo e intransmissivel.
Que existe magia naquela cidade, penso que todos já ouviram falar, mas ouvir a cantiga do Sinatra enquanto se caminha nas ruas, achar que se está a viver dentro de um filme e, acreditar mesmo que seria maravilhoso não ter necessidade de dormir para aproveitar todas as horas e minutos do dia, foi o que eu senti, vivi, escutei, admirei e sonhei. Foi maravilhoso TUDO!!!
Sobrevoar a cidade antes de aterrar e depois, encontrá-la ao dobrar de uma curva; ficar "assustada" com tanta agitação; cegar com tanto néon em Times Square; descobrir Chelsea numa manhã de Outono cheia de sol; fazer compras na Fifth Avenue e, noutras mais; atravessar a Ponte de Brooklyn e encontrar uma placa "Welcome to Brooklyn -Oh nice it is!"; subir ao Empire State e tirar fotos até o sol se pôr; assistir a um musical na Broadway; ir no domingo à missa do Harlem ouvir Godspel; fazer a travessia de barco até Staten Island e passar pela Estátua da Liberdade; percorrer o Central Park; visitar o MoMA e o Met (porque não deu tempo para mais museus); viajar de metro e não conseguir contar as carruagens de cada comboio; ouvir jazz num bar do Soho; saborear algumas especialidades locais; estar na Central Station a reviver todas as partidas e chegadas de muitas vidas; encontrar portugueses nas ruas que nos cumprimentam com um vigoroso "bom dia"; comprar uma bóina de ardina dos anos 20 numa fantástica loja de chapéus; assistir a espetáculos de rua; fotografar esquilos no Madison Square Garden; encontrar feiras de produtos biológicos em Union Square; descobrir que andar na rua é uma aventura fabulosa; namorar e descobrir-me apaixonada por esta cidade foi apenas um pormenor ;)