terça-feira, 24 de agosto de 2010

Beijos e luas

Hoje beijei-te na lua.
Percebes agora porque é que o seu brilho está mais intenso?!
É verdade que a lua exerce sobre mim um fascínio e mistério aconchegantes.
Já que é preciso e necessário acreditar em qualquer coisa, acredito na lua cheia, com grande convicção e muito pragmatismo.
Recordo beijos amados, sentidos, vividos, que aconteceram com a lua por testemunha e percebo como são mais autênticos, fantásticos e brilhantes.
Um cocktail infalivel para derreter qualquer coração, mesmo o dos que se não dizem românticos, requer lua e mar. Ou será apenas o meu que se derrete de recordações perfeitas?!
E como tudo o que acontece tem uma razão, talvez não tenha sido por acaso que pintei este quadro. O engraçado é que só agora relacionei tudo isto...! Fantástica e tortuosa mente humana.
Estou na lua!!!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Sapatos mágicos

"All over the rainbow"...um homem de lata que quer um coração de verdade para poder sentir; um espantalho que deseja um cérebro para ter ideias; um leão que adoraria ser corajoso em vez de medroso e, uma menina que com seu fiel cão, apenas pretende regressar a casa!
Para a concretização dos seus problemas procuram um feiticeiro..., mas será ele o detentor de tanta magia que consegue dar vida ao sonho de cada um deles?
Quantas vezes também nós procuramos em alguém a solução para o que mais queremos, quando na realidade esquecemos que temos esse mágico, omnipotente e imenso poder de tornar real cada vontade, pensamento e sonho. Basta apenas acreditar e, claro...usar uns sapatos mágicos!!!

quarta-feira, 24 de março de 2010

Equívoco

O equívoco é pior que um buraco na estrada: vamo-nos deixando envolver pela caminho, prestamos atenção aos pormenores, soltamos o nosso espírito e deslumbramo-nos com a paisagem, porque a estrada é segura. Abruptamente e, sem que o possamos prever o buraco lá está... a dificultar a viagem e, quase sem darmos conta, caímos com estrondo e num estremecimento que nos revolta as entranhas, o espírito e o corpo. Assim é o equívoco: uma falácia que nos tolda os sentidos, a vontade e a esperança.
Dizia a Madre Teresa que é a coisa mais facil de nos acontecer, mas será mesmo?... Tenho sérias dúvidas a esse respeito. Pois, se assim fosse não provocava tanto turbilhão e desalinho na mente e não nos fazia pensar e repensar como nos pudemos enganar uma e outra vez e, às vezes ainda outra. O equívoco tira-nos a perspectiva e faz com que deixemos de acreditar nos outros pelo mal-estar que nos causam. E, como deixar de nos equivocarmos?...não estando, não participando?...construindo um casulo de onde não saimos?...então não vivemos. Por isso é tão dificil viver sem nos equivocarmos..., mas e quando deixamos de acreditar em nós devido a tanto equívoco? Que dialéctica tão complicada!, ou estarei equivocada?!