segunda-feira, 1 de julho de 2013

Desilusão

Será mesmo que se escreve melhor quando estamos tristes e angustiados?!... não me parece!...pelo menos isso comigo, não acontece.
Eu gosto de escrever sobre as coisas boas, bonitas, fantásticas e maravilhosas que sinto, vejo e ouço e, quando estou triste, deprimida, angustiada ou perdida, vejo tão pouco; não ouço quase nada e sinto que todo o meu ser é uma enorme mancha negra, opaca e pesada.
É assim que me sinto hoje! Se fugisse de mim e atingisse um qualquer estado de inconsciência talvez conseguisse deixar de sentir este mal estar perante o tamanho da desilusão que me oprime.
Dizem que a dor também é necessária e, uma outra forma de vida. E ainda, que deveríamos aprender a gerir as expetativas, para evitarmos ser magoados, mas sinceramente... como é possivel que as palavras passem da doçura, à acutilância de um monólogo, sem qualquer aviso-prévio?!
Será e, passo a citar: "a infinita noção de que as palavras são apenas palavras e os actos que cometemos é que mudam, transfiguram a nossa vida. Se as palavras são apenas invólucros, contentores de sensações que só se sentem do nosso lado de dentro..."
Então a vida deveria ter um botão de "undo" para poder voltar atrás quando o caos se instala e a nossa vontade deixa de ser suficiente para tudo voltar a estar bem?!

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Dias

Há dias assim..., calmos e simples em que tudo está em sintonia.




 


...e outros assim revoltosos, confusos e cheios de obstáculos!

 
há que manter a chama para acalentar o caminho!



Hoje é um dia banal e, não gosto de banalidades, mas outros dias houve que os desejei banais por más recordações que evocam... A alma humana é assim, em permanente mudança e com uma insatifação contínua. Também se assim não fosse não haveria desenvolvimento, equilibração e acomodação. Não haveria eustress nem distress! Mas onde é que eu já vou?!... estudo e escrita não são a mesma coisa, por isso há que retomar o primeiro e a conversa sobre stress terá de para um outro dia ;-).

terça-feira, 18 de junho de 2013

Como é bom namorar!

Namorar é das melhores coisas do mundo!...descobrir, encontrar, encantar, sonhar.
Vivemos no sentir, no escutar, no falar, no olhar, no tocar...
Ficamos mais leves num tempo que flui sem pressas, ao compasso da dança do enamoramento.
Reduzimos o mundo à insignificância da nossa criatividade.
Acreditamos na imensidão do momento e, deixamo-os embalar pela música das emoções.
Crescemos na aventura duma viagem partilhada e de um caminho a desbravar.
Transbordamos em deslumbramento, fantasia e realidade, caldeados num cocktail inebriante.
Tornamo-nos mais sábios no prazer do encontro connosco e, com o outro.
Apuramos os sentidos na descoberta da novidade e do afeito.
Maravilhamo-nos com as coisas simples e pequenas..., porque a alma é enorme.
Passamos a existir para além de nós próprios, sem nos perdermos no mar revolto da vulgaridade.
Construimos bússola e astrolábio para descobrir os pontos cardeais da nossa insanidade.
Sentimos a grandeza do universo em gestos lestos, demorados, inventados e, recreados.
Repetimos a dança..., com passos novos ou costumados, sem o mínimo cansaço.
Iluminamo-nos com o brilho de um sorriso..., simplesmente porque somos únicos.


domingo, 3 de fevereiro de 2013

Um sonho

Terá sido a lua que nos juntou, ou foi apenas o destino?... Isso também não interessa nada, mas finalmente todos os desejos e vontades se realizaram como que num golpe de magia. Foi tudo tão de repente que fiquei assustada com tanto paraíso!!! Nem encontro no universo inteiro adjectivos para descrever este sentimento doce, calmo, puro e ao mesmo tempo louco, viciante e sem limites, que me deixa imensamente feliz, por teres entrado na minha vida devagar e ao mesmo tempo tão apressado em demolir muros, destruir barreiras, para com convicção, respeito e vontade iniciarmos a construção de um futuro só nosso, partilhado e reinventado cada dia; recriado cada minuto, por sabermos que o melhor está sempre para vir.
Só que não veio, porque a vida é para ser vivida  em pleno, com alegria, leveza e vontade, sem amarras, sujeições, pressões e muita culpa. É muito mais facil passar da realidade ao sonho, que do sonho à realidade.