Vivemos no sentir, no escutar, no falar, no olhar, no tocar...
Ficamos mais leves num tempo que flui sem pressas, ao compasso da dança do enamoramento.
Reduzimos o mundo à insignificância da nossa criatividade.
Acreditamos na imensidão do momento e, deixamo-os embalar pela música das emoções.
Crescemos na aventura duma viagem partilhada e de um caminho a desbravar.
Transbordamos em deslumbramento, fantasia e realidade, caldeados num cocktail inebriante.
Tornamo-nos mais sábios no prazer do encontro connosco e, com o outro.
Maravilhamo-nos com as coisas simples e pequenas..., porque a alma é enorme.
Passamos a existir para além de nós próprios, sem nos perdermos no mar revolto da vulgaridade.
Construimos bússola e astrolábio para descobrir os pontos cardeais da nossa insanidade.
Sentimos a grandeza do universo em gestos lestos, demorados, inventados e, recreados.
Repetimos a dança..., com passos novos ou costumados, sem o mínimo cansaço.
Iluminamo-nos com o brilho de um sorriso..., simplesmente porque somos únicos.
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