terça-feira, 1 de setembro de 2009

Pessoas certas, histórias erradas?...

Todos nós seres humanos esperamos encontrar a pessoa certa para nos salvar, não do mundo quando este se revela hostil, mas apenas de nós mesmos.
As histórias da nossa infância falam-nos disso - é o príncipe que desperta a bela adormecida; o outro príncipe que liberta a Rapunzel; e ainda o outro que anda de sapato na mão à procura do pé ideal. Enfim, histórias erradas, perdão! encantadas que preenchem o universo infantil e, não passam disso mesmo!!!
Claro que é facil ser-se a pessoa certa..., pois não tem de se ser perfeita, embora eu esteja muito perto da perfeição (eheheheh). Erra-se, tenta-se emendar, volta-se atrás e pede-se desculpa, fazendo por se ser melhor em permanente crescimento.
E crescer é tornar-se diferente, por vezes desiludir, mas também surpreender, sem criar a ilusão no outro do que não se é, nem se deixar enredar no que querem que sejamos.
Ser a pessoa certa é manter a sua individualidade carregada de 4 variaveis fundamentais: herança genética, contexto sócio-familiar, experiência vivida e o potencial de cada um actualizado ao dia.
A pessoa certa não tem medo de falar dos seus afectos, não teme julgamentos e evita discussões infantis.
Claro que esta atitude construtiva não se compadece com pessoas erradas, pois estas não sobrevivem à assertividade e ao facto de sermos simplesmente nós, a tentar melhorar numa contínua aprendizagem.
A realidade diz-nos que as pessoas certas esperam-se e encontram-se, porque a felicidade não está em procurar a pessoa certa, mas sim em tomarmos consciência de que somos a pessoa certa para alguém...sou feliz!!!!

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